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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Um até sempre


No escuro e silencioso quarto onde estou a entregar-me às palavras, procuro no vazio da minha mente, algo que me faça esquecer a Tua existência, algo que me faça esquecer que sofri durante um longo e interminável ano, algo que me faça voltar a ter aquele meu sorriso na cara, aquele brilho no olhar, e que nada seja falso, como eram até aqui. Encosto-me a um pequeno canto e reflicto sobre tudo o que passamos e o que poderíamos ter passado, e tento perceber se valerá a pena continuar tal caminho a lutar por Ti, por Mim, por Nós. Sinceramente, tenho pena, mas pelos vistos para Ti a palavra Nós, já não existe. Esquecer-te é o maior passo que darei, e será o melhor para Mim. Pergunto-me se cairei? Provavelmente, mas de que vale a vida se não houverem quedas, erros, derrotas, vitórias, sofrimento e tudo o resto? Procurar-me-ás? Duvido, mas ficarei à espera que esse dia possa vir a existir. Terás uma lágrima a marcar o meu rumo e da promessa de que te amei de verdade. Quando essa lágrima desaparecer, significa que eu também terei desaparecido da Tua vida. Ausentar-me-ei por um tempo indeterminado, não interessa para onde vou, não interessa com quem vou, nem de como ficarei, só saberás que fui espairecer e esquecer que ainda vivo. Um adeus fica aqui perante todos os leitores deste texto.
“… Goodbye my lover, goodbye my friend,
You have been the one,
You have been the on for me …”
Vodka Morango

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