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domingo, 8 de março de 2009

Emprestei as minhas lágrimas às estrelas

Era noite cerrada, estava eu sentada no parapeito da janela, a olhar as calmas e brilhantes estrelas, que do céu olhavam para mim, como se fossem as minhas protectoras. Estava a recordar todos os momentos passados contigo, bons e maus, tristes e alegres, aos quais todos eles me fizeram crescer, todos eles me ensinaram a viver a vida cada dia como se esse fosse o último. Nesse preciso momento, uma lágrima escorreu pela minha cara, pela minha triste e ao mesmo tempo feliz cara. Uma lágrima de saudade, em seguida uma lágrima de sofrimento, e outra com mentiras e falsidades, parecia que tudo o que estava guardado no meu coração queria sair, mas em pequenas e inocentes lágrimas, tudo estava a fugir do meu coração que batia a mil à hora, talvez fosse para me deixarem viver com mais emoção.
Pequenas lágrimas com tantos sentimentos, umas sentiam ódio, outras mentiras, algumas alegrias, naquele momento sentiam tudo. Tudo estava vir ao de cima, estava tudo a sair, parecia sangue a sair de uma ferida que acabara de abrir. Foi assim, fiquei ali, impávida e serena, deixando aquelas lágrimas cairem pela minha cara e a ver as estrelas brilharem.

Chego à conclusão que marcas-te mesmo. »M«

Vodka Morango

1 comentário:

Alexandra Meireles disse...

:'DD
Os teus textos estão cada vez melhor, Vodkazinha! :)
Muito profundo, sim senhora! :b
Continua assim qe daqi a uns tempos ainda vais ser uma escritora de renome! x)


LY
Bjoo*.*